quinta-feira, 12 de maio de 2011

‘Andarilha’ pelos pensamentos

Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas as quintas-feiras.

Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 28/05/11

‘Andarilha’ pelos pensamentos

Perigo na BR

Aos finais da tarde, a BR-319, mais conhecida como Avenida Jorge Teixeira, é utilizada como pista de corrida, caminhada, enfim, uma área de lazer. Uma parta, de uma das pistas é fechada e diversas pessoas utilizam o espaço para se exercitar, mas não satisfeitos com isso, algumas pessoas estão caminhando na outra pista, a pista que se torna mão dupla, com alto movimento de carros. Essas pessoas não pararam para pensar no risco que estão correndo, elas estão saindo da pista, fechada, segura, para caminhar e correr na outra pista que está aberta e suportando todo o tráfego do transito da BR. Ai quando ocorre um acidente, as pessoas colocam a culpa nos motoristas.

Trânsito
É verdade, o transito de Porto Velho cresceu absurdamente, na maioria das ruas são filas enormes de carros, não se encontra mais lugares para estacionar, é um tumulto só. Também é verdade que a capital não foi preparada para receber todo esse volume de veículos, as ruas não estreitas, os sinais não trocam o tempo para facilitar a ida e vinda dos motoristas, asfalto e ruas com más condições. Mas, também é verdade que, a grande maioria dos motoristas de Porto Velho são imprudentes, fazem alto-escolas, mas não colocam em prática o que aprenderam, preferem fazer as coisas erradas, fora da lei, não usam setas, sinais, ultrapassagens perigosas, não respeitam pedestres, entre diversas outras arbitrariedades. Muita coisa tem que ser repensada e mudada.

Crimes
Está se tornando rotina os crimes de estupros de mulheres, crianças, adolescentes, meninos, abusos infantis e muitas vezes infantis ao extremo, como é o caso dos     ‘bebes’, entre diversos outros crimes sexuais horríveis. Em Porto Velho, no interior do estado, todos os dias são diversas as noticias desse tipo de crime. E na grande maioria dos casos, esses abusos são cometidos por pessoas conhecidas, por parentes, pais e mães, quando não são os próprios abusadores, são coniventes com os atos. É necessário atitudes, ações mais enérgicas para combate. É necessário políticas publicas para educação e prevenção. É necessário que as pessoas confiem mais na justiça, para acreditar e denunciar. São necessárias tantas atitudes. Mais atitude e menos discurso.