quinta-feira, 19 de junho de 2008

A arte do Grafite

Imagem: www.msnedaker.com/hiphop.jpg
Para muitas pessoas a Grafitagem é um vandalismo, para outras é uma forma de expreção e cultura. Em uma pesquisa feita descobri que sendo vandalismo ou não o grafite é um nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano.

Grafite ou Graffiti (do italiano graffiti, plural de graffito, "marca ou inscrição feita em um muro"). Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade - normalmente em espaço público.

Por muito tempo visto como um assunto irrelevante, o grafite é hoje considerado, conforme o ponto de vista, como contravenção ou como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais - mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.
A partir da revolução contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, diferentes tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Costuma-se diferenciar o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, normalmente considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a fachada da Tate Modern de Londres - admitem ter um passado de pichadores.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Quetila Ruiz
Acadêmica 7º Periodo
Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo
Tel: 9914-2858 / 9231-3923
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Video TCC - HipHop


Cinegrafista: Karllini Porphirio
Este video tem por objetivo expor os motivos que me levaram a fazer um documentário sobre a historia do HipHop em Porto Velho. No video tambem será exposto algumas das ideias que pretendo passar no documentário. Espero que gostem.
Quetila Ruiz
Acadêmica 7º Periodo
Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo
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terça-feira, 17 de junho de 2008

Origem do Hip Hop

Imagem: Quetila Ruiz
Conforme relatos feitos no livro “RAP e educação, RAP é educação”, historicamente o Hip Hop ‘surgiu no bairro do Bronx nova-iorquino. No final dos anos 70, jovens afro-americanos e caribenhos tiveram participação decisiva em sua constituição. A dança Break, a arte visual materializada no grafite e o rap como expressão poético-musical integraram-se como parte do sistema cultural juvenil em construção.
No inicio dos anos 90 eclode na metrópole paulistana um movimento social denominado hip hop, em que o rap é a figura central. Jovens de várias zonas da Região Metropolitana articulavam-se para inaugurar um período de criação em que uma arte juvenil transformava-se em prática política. Era a juventude negra que, influenciada por sua ancestralidade, soube dar continuidade a formas simbólicas de resistência. Soube apropriar-se dos recursos advindos de várias culturas negras (como a música), transformando essa modalidade artística em um discurso elaborado e consistente’.

Hip-hop No Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos comoThaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, Mt Bronks, Rappin Hood,apontado como o melhor, entre outros. Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas), entre outros.
Observação: RAP não é Hip-Hop, Hip-Hop é a cultura que reúne os 4 elementos: MC, Break, Grafitti e DJ, o RAP é a fusão de dois elementos, o DJ e o MC (Mestre de Cerimônia).

Multidimensionalidade do hip hop
Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performace, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance.

O que alguns autores consideram bastante interessante na cultura do HipHop é a questão do estilo livre. Por mais que um grupo tente fazer igual ao outro sempre é colocado um pouco de estilo proprio nas apresentações, nas letras e no estilo da dança que é feita em cada apresentação. Com isso chamando a atenção para uma maneira livre de expressar os conflitos sociais que cada grupo e que cada pessoa vive no seu dia-a-dia”, Quetila Ruiz.
Para ilustrar este texto coloco a disposição de vocês um video do grupo 'Racionais MCs'. Este grupo muito conhecido por ser formado por ex-detentos que com a musica e com o HipHop, conseguiram sair da marginalidade e mostrar um pouco da historia deles, de tudo o que viveram, com isso expondo aos jovens a historia deles para que se possivel os jovens não caiam no mesmo erro, se envolvendo com a marginalidade.

Quetila Ruiz
Acadêmica 7º Periodo
Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo
Tel: 9914-2858 / 9231-3923
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com

TCC – Movimento Hip Hop em Porto Velho

Imagem: Quetila Ruiz

De acordo com José Carlos, no artigo “Arte e Educação: A experiência do Movimento Hip Hop Paulistano”, o ‘Hip Hop é um movimento cultural juvenil presente em diferentes metrópoles mundiais. A dança Break, a arte visual materializada no grafite e o rap como expressão poético-musical integraram-se como parte do sistema cultural juvenil em construção’.

Em Porto Velho o Hip Hop é um movimento que vem ganhando força e se fazendo presente na cultura da cidade e principalmente no meio político, com isso visando uma luta contra a diferença social e fazendo com que jovens ganhem voz e participem mais ativamente na política da capital.

De acordo com Elaine Nunes, no livro “RAP e educação, RAP é educação”, o Hip Hop ‘foi capaz de reivindicar direitos sociais, apontar as dificuldades da vida na pobreza, condenar as práticas de discriminação étnica e, principalmente, arrebatar a “massa” – esse foi e continua sendo o maior mérito da mobilização dos hip hoppers’.

A cultura Hip Hop em Porto Velho é diferenciado do resto do pais. Enquanto os grupos de Hip Hop usam a musica voltada pro lado do Rap, seguindo o estilo dos EUA onde teve inicio o HIP HOP, para expressar as lutas sociais o movimento na Capital de Rondônia é feito com musicalidade Cabocla, som dos Quilombolas, justamente passando uma lição de vida, mostrando a realidade de uma sociedade que luta contra a diferença social mas que ao mesmo tempo não quer fugir de suas raízes caboclas, usando um som Rondoniense, mostrando uma cultura regional.

Em observação a este diferencial que a Cultura Hip Hop tem valorizado em Porto Velho, nasceu à idéia de se fazer um documentário para mostrar a historia, as atividades, o dia-a-dia e os motivos que levaram esses jovens a se dedicar a esta cultura. Pois muitos conseguiram até se distanciar da marginalização e das drogas através dos trabalhos feitos pelo “Movimeto Hip Hop em Porto Velho”. Com isso este documentário será usando também como um TCC, mostrando assim técnicas de entrevista e produção de roteiro e texto jornalístico.
Quetila Ruiz
Acadêmica 7º Periodo
Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo
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E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com