terça-feira, 17 de junho de 2008

Origem do Hip Hop

Imagem: Quetila Ruiz
Conforme relatos feitos no livro “RAP e educação, RAP é educação”, historicamente o Hip Hop ‘surgiu no bairro do Bronx nova-iorquino. No final dos anos 70, jovens afro-americanos e caribenhos tiveram participação decisiva em sua constituição. A dança Break, a arte visual materializada no grafite e o rap como expressão poético-musical integraram-se como parte do sistema cultural juvenil em construção.
No inicio dos anos 90 eclode na metrópole paulistana um movimento social denominado hip hop, em que o rap é a figura central. Jovens de várias zonas da Região Metropolitana articulavam-se para inaugurar um período de criação em que uma arte juvenil transformava-se em prática política. Era a juventude negra que, influenciada por sua ancestralidade, soube dar continuidade a formas simbólicas de resistência. Soube apropriar-se dos recursos advindos de várias culturas negras (como a música), transformando essa modalidade artística em um discurso elaborado e consistente’.

Hip-hop No Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos comoThaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, Mt Bronks, Rappin Hood,apontado como o melhor, entre outros. Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas), entre outros.
Observação: RAP não é Hip-Hop, Hip-Hop é a cultura que reúne os 4 elementos: MC, Break, Grafitti e DJ, o RAP é a fusão de dois elementos, o DJ e o MC (Mestre de Cerimônia).

Multidimensionalidade do hip hop
Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performace, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance.

O que alguns autores consideram bastante interessante na cultura do HipHop é a questão do estilo livre. Por mais que um grupo tente fazer igual ao outro sempre é colocado um pouco de estilo proprio nas apresentações, nas letras e no estilo da dança que é feita em cada apresentação. Com isso chamando a atenção para uma maneira livre de expressar os conflitos sociais que cada grupo e que cada pessoa vive no seu dia-a-dia”, Quetila Ruiz.
Para ilustrar este texto coloco a disposição de vocês um video do grupo 'Racionais MCs'. Este grupo muito conhecido por ser formado por ex-detentos que com a musica e com o HipHop, conseguiram sair da marginalidade e mostrar um pouco da historia deles, de tudo o que viveram, com isso expondo aos jovens a historia deles para que se possivel os jovens não caiam no mesmo erro, se envolvendo com a marginalidade.

Quetila Ruiz
Acadêmica 7º Periodo
Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo
Tel: 9914-2858 / 9231-3923
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com

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