sábado, 26 de junho de 2010

De volta as campanhas


Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas nas sextas-feiras.

Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 25/06/10

De volta as campanhas

Há algum tempo atrás, utilizei esse espaço para escrever sobre as campanhas de doações, que só aparecem nos natais e reveillon, como se as pessoas só necessitassem nesta época do ano. Agora volto a falar sobre esse tipo de campanha, mas vou bater na tecla de que, quando o problema é com pessoas que moram fora do Brasil a historia muda, as ajudas são maiores, as campanhas são grandiosas.
Já houve tsunamis, terremotos, tragédias em diversos locais do mundo, e sempre se vê as campanhas de ajuda, com grandes espaços na mídia, com imensas divulgações, até aqui no Brasil a população reforça as campanhas, fazem correntes, mandam doações, entre diversas outras ajudas. Uma das ultimas campanhas que chamou bastante atenção foram os terremotos no Haiti. Os melhores espaços na mídia, todos mandando ajudas e contribuições, entre diversos ‘holofotes’ que bastante ajudaram à população que mora naquela região. Mas, escrevo isso para chamar a atenção para o Brasil, para que todos voltem as suas atenções para o que acontece aqui mesmo, como é o caso dos moradores de Alagoas e Pernambuco, várias pessoas mortas e a maioria perdeu praticamente tudo o que tinha.
Não estou falando que não tem campanha para ajudar essas pessoas. Tem! Mas é que a própria mídia e as pessoas tratam essas campanhas de uma forma ‘menos’ grandiosa. Parece que quando é para ajudar outros paises os brasileiros querem se mostrar solidários e ajudam com mais ‘vontade’ do que as campanhas que são voltadas para o próprio país e os próprios compatriotas. Temos que criar uma consciência de que nós precisamos tanto quanto os outros paises precisam. Que as pessoas que sofrem com esses ‘desastres naturais’ aqui no Brasil, também precisam de atenção e ajuda igualmente as de outros paises. Posso não estar certa sobre os reais motivos dessa desigualdade nos tratamentos, posso estar sendo equivocada, mas é um tema que trago e coloco em discussão. Pois há meu ver, criar um diálogo a respeito disso pode trazer algumas mudanças.
"Não posso mudar o mundo, porem mudo tudo o que posso". Caio Santos

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MPF ABRE PRIMEIRA SELEÇÃO PARA ESTÁGIO EM JORNALISMO

Estagiário receberá bolsa-auxílio mensal de R$ 800 e auxílio-transporte de R$ 7 por dia estagiado

O Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia publicou hoje edital para seleção de estágio em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo. O concurso será por meio de provas objetiva e discursiva e selecionará um estagiário para trabalhar na sede do órgão, em Porto Velho. A seleção também será para cadastro de reserva, sendo que os aprovados serão chamados de acordo com a necessidade do órgão. O estagiário receberá uma bolsa-auxílio de R$ 800,00 e auxílio transporte no valor de R$ 7,00 por dia efetivamente estagiado.


Podem participar da seleção os alunos matriculados a partir do 4º semestre e com freqüência regular nas instituições de ensino credenciadas, em conformidade com os convênios firmados com o MPF. Os estudantes interessados podem realizar a pré-inscrição até seis de agosto, preenchendo a ficha de pré-inscrição para estágio, disponibilizada no site www.prro.mpf.gov.br. Os candidatos deverão comparecer ao órgão para terem a confirmação da inscrição, portando carteira de Identidade (original e cópia) e declaração de escolaridade, expedida pela faculdade com informação sobre o semestre que está cursando – a partir do 4º semestre.


A seleção terá provas objetiva e discursiva de caráter eliminatório e classificatório que serão realizadas no dia 15 de agosto, de 14h às 18h, na faculdade Uniron, em Porto Velho. A prova subjetiva constará de duas redações: uma redação de texto jornalístico relativa à atuação do Ministério Público Federal e uma questão discursiva. Será considerado aprovado o candidato que alcançar, no mínimo, 60% do total geral de pontos na prova objetiva e aproveitamento acima de 50% na prova discursiva. Todas as informações sobre a seleção podem ser obtidas no edital do concurso, disponível no site www.prro.mpf.gov.br.
Fonte: MPF/RO

Trabalho infantil me incomoda


Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas nas sextas-feiras.

Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 18/06/10

Trabalho infantil me incomoda

O trabalho infantil é todo o trabalho exercido por crianças e adolescentes que estão abaixo da idade mínima legalmente permitida para o trabalho, de acordo com a legislação de cada país. No Brasil essa idade é de 16 anos, exceto para os trabalhos noturnos, perigosos ou insalubres, para isso é necessário ter acima de 18 anos. Também é permitido o trabalho a partir dos 14 anos no caso de aprendiz.
Geralmente a exploração do trabalho infantil é mais comum em paises subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil. Na maioria das vezes o trabalho infantil acontecer pela necessidade de ajudar financeiramente a família, que em sua maioria são pessoas muito ‘pobres’ com uma grande quantidade de filhos, e é justamente neste ponto que estava querendo chegar.
Sei que o sistema de saúde ainda tem muita deficiência, que as informações ainda são muito complicadas e escassa para um certo grupo da sociedade, mas com tantos métodos de prevenção, como as pessoas ainda podem ter tantos filhos? Mesmo sabendo que não tem condições de sustentar, sabendo que a maioria de seus filhos terá que iniciar a vida trabalhista muito cedo. É possível se prevenir e evitar essa exploração de menores.
Na grande maioria das cidades brasileiras é comum vermos menores nos cruzamentos das vias de grande tráfego de carros, vendendo produtos de pequeno valor. Em Porto Velho o trabalho infantil ainda estava obscuro, em lugares mais apagados, mas com a chegada da Copa do Mundo se tornou mais visível. Neste domingo, 13, passei pela avenida Pinheiro Machado e tinha um garoto em um dos cruzamentos, deveria ter no máximo uns 10 anos de idade. Estava ali, no sinal, vendendo bandeirinha, às 13 horas, sozinho, essa realidade começou a se fazer presente aqui em nossa capital. Em outros diversos pontos também vi essa mesma cena. Sei da necessidade de ajudar a família, mas a família (pais ou responsáveis) deveria ajudar a criança em primeiro lugar.
Cadê os órgãos responsáveis por essa fiscalização?! Volto a bater na tecla, de que é necessário melhorar as políticas publicas, para que essa cena não se torne comum aqui também, como é em outras grandes capitais do Brasil.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Miss Rondônia Gay 2010

Jornal x Copa do Mundo


As informações não param, o jornal tem que ser produzido para publicação do dia seguinte, e com isso temos que trabalhar em pleno jogo de estréia da Seleção Brasileira contra a Coreana.

Todos reunidos, a caráter, eu e minha bandeira, Larissa com as anotações do bolão que fizemos internamente e em alguns intervalos corríamos até os computadores para produzir as matérias, no final tudo certo, jornal pronto e jogo ganho, Brasil 2 x 1 Corea.


Obs: Quetila Ruiz (Eu), Emilia Araújo e Nill Pena foram as ganhadoras do bolão do 1° jogo do Brasil.






terça-feira, 15 de junho de 2010

'Total desrespeito'

Na manhã desta segunda-feira, 14, em frente ao Palácio Getulio Vargas, estavam hasteadas três bandeiras, uma de Rondônia, outra do Brasil e a terceira do município de Porto Velho. Esse episódio não seria estranho se não fosse o fato da bandeira de Porto Velho estar hasteada de cabeça para baixo, representando o total desrespeito com o município (capital do estado de Rondônia). O Palácio fica no centro da cidade, em frente à sede da Universidade Federal de Rondônia e do Mercado Cultural.

Em época de Copa do Mundo, onde a maioria das pessoas colocam bandeiras em seus carros, casas, entre diversos outros lugares; Em um período em que a maior fração da população tem orgulho de andar com bandeiras, com as cores nacional, o Palácio Getulio Vargas expressou o seu total desrespeito com o povo portovelhense.

E ainda tem mais, se prestar bastante atenção, podemos verificar que a bandeira do estado de Rondônia está completamente corroída pelo tempo, em uma de suas extremidades a bandeira já está se desfazendo, outro desrespeito com um dos símbolos de nosso estado.

Não sou muito de criticar, mas esse episódio não poderia deixar de registrar em meu blog, afinal, foi algo que me ‘indignou profundamente’.

Fotos: Eliênio Nascimento.





domingo, 13 de junho de 2010

Empolgação para a Copa

Torço para o Brasil em todas as Copas, mas nunca fui tão empolgada com isso, nem prestava muita atenção nessas coisas, mas esse clipe da Shakira me empolga de uma forma,,,acho que não deve ser só o clipe, mas sim a cultura que é muito rica, a Africa sempre me chamou muito a atenção, agora tenho motivos para pesquisar sobre,,,rsrsrs

sábado, 12 de junho de 2010

Olha o 'Dia dos Namorados' ai genteeee!!

São Valentim

São Valentim, (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.

Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.



Dia dos Namorados

O dia 14 de fevereiro, festa do santo, é considerado, em muitos países, como o dia dos namorados.


Vamos ao teatro???


Vamos ao Teatro,,,programa mais que perfeito,,,\o/\o/

Vacinou, è GOL


Vamos vacinar as crianças, vidas podem ser salvas.

Jornalistas “estrelas”


Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas nas sextas-feiras.

Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 11/06/10

Jornalistas “estrelas”

Quando entramos na faculdade umas das teorias que escutamos é que a imprensa é o quarto poder, pois obtém informações privilegiadas, em primeira instância, tem contatos com pessoas ‘ilustres’, entre diversas outras situações. Mas, o que se vê são jornalistas se achando o quarto poder. A meu ver a imprensa, jornal, instituição, informação, essas sim seriam o quarto poder e não o repórter/jornalista. Com o passar do tempo temos que aprender a medir nossas atitudes, a controlar nossas tietagens e segurar o nosso ego, para não passar uma imagem ‘errada’ para os entrevistados e colegas de profissão, para não ficar visto como uma pessoa que “se acha”.
Por diversas vezes vejo jornalistas arrogantes, de ‘nariz empinado’, destratando as pessoas e às vezes destratando os próprios colegas de profissão. Tudo bem, algumas vezes não estamos nos nossos ‘melhores dias’, não dá pra sorrir para todos os lados, mas tem ‘amigos’ de profissão que exageram, são mau humorados o tempo todo, pensam que são mais importantes do que verdadeiramente são. Que temos uma profissão importante, temos, mas um porteiro, secretária, faxineira, vigia, entre diversas outras profissões, não deixam de ser indispensáveis.
Outros são chamados para coletivas de imprensa, e reclamam quando atrasa, eles muitas vezes esquecem que quem organiza as coletivas também são jornalistas, são colegas de profissão e que também estão trabalhando como eles, ou esquecem que por várias vezes alguns entrevistados tem que ficar esperando os jornalistas por algum imprevisto que pode ter acontecido. Outro episodio também interessante é quando vão entrevistar alguém ‘famoso’ e começam a fazer tietagem, pedir pra tirar fotos antes mesmo de fazer a entrevista, esquecem de fazer o seu trabalho, que é entrevistar, colher informações.
Sei que às vezes também tenho meus dias de ‘inferno astral’, também tenho meus dias de tiete, e de nariz empinado, esse texto não é só para os amigos de profissão, mas para mim também. Só não podia deixar de fazer algumas observações, das situações que tenho notado no dia-a-dia do meu trabalho como jornalista.