A parceria do CineOca com o Sesc traz mais uma mostra instigante do revolucionário cineasta chileno Alejandro Jodorowsky, de segunda a quarta-feira, no CineSesc Esplanada, às 20 horas. Conhecido por seu cinema de transgressão e por mesclar símbolos místicos com imagens surreais,o diretor faz parte de uma leva de artistas mais preocupado em provocar do que agradar o público.
Suas obras não poupam banhos de sangue, estão carregadas de personagens mutilados e elementos profanos. Ele se autodefine como “ateu místico”. Um poeta visual de sensibilidade esotérica, capaz de enfiar no mesmo caldeirão cartas de tarô, ensinamentos budistas e influências católicas. E que faz da mistura seu caminho próprio para alcançar o nirvana.
Criada através da parceria entre o Centro Cultural Banco do Brasil e o Departamento Nacional do SESC, a Mostra Jodorowsky (4 filmes), em Porto Velho é apoiada e comemorada pelo Cineclube CineOca, que tem como proposta propiciar aos espectadores um diversidade na educação dos sentidos. Os filmes não são recomendados para menores de 18 anos.
Confira abaixo a programação (gratuita):
Segunda-feira, 25/10, às 20h
La Cravate (A Gravata, França, 1957, 21 min.) de Alejandro Jodorowsky, com roteiro de Alejandro Jodorowsky e Jean Couteau e produção de Dense Brosseau e Saul Gilbert. Em 1957, Jodorowsky fez suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento, filmando em Paris uma versão muda de um conto de Thomas Mann, sobre uma garota que vende cabeças. Considerado perdido, o filme foi recentemente encontrado na Alemanha. “Não tinha experiência nenhuma quando filmei La Cravate , mas nela se pode apreciar que eu já era diretor. Um artista precisa ser como Jean Couteau... esquizofrênico. Necessita ser muitas pessoas ao mesmo tempo, não apenas uma”, disse Jodorowsky.
Fando y Lis (Fando e Lis, México, Drama/Fantasia, 1968, 93 min.) Com direção de Alejandro Jodorowsky e roteiro em conjunto com Fernando Arrabal, produção de Juan López Moctezuma e Roberto Viskin, o filme fala sobre Fando e sua parcialmente paralisada namorada Lis. Os dois jovens que procuram uma misteriosa cidade chamada Tar. O filme é uma obra praticamente desconhecida no Brasil. Baseado em suas memórias a partir da peça surrealista do escritor Fernando Arrabal.
Terça-feira, 26/10, às 20h
El Topo (O Topo, México, Faroeste, 1970, 124 min.) Com direção e roteiro de Alejandro Jodorowsky. A produção ficou por conta do trio Juan López Moctezuma, Moshe Rosemberg e Roberto Viskin. Envolto numa roupagem alegórica e repleto de simbolismos cifrados, o filme narra as mudanças de um pistoleiro místico (El Topo), interpretado pelo próprio Alejandro Jodorowsky, através do deserto do distante Oeste, numa epopeia surrealista na qual se superará em duelos para conseguir atribuir-se o êxito de ser a pistola mais rápida do Oeste. Um encontro cósmico profundamente influenciado pelas “obras pânicas”, este filme marcou a sua saída do circuito alternativo das Sessões Malditas.
Quarta-feira, 27/10, às 20h
A Montanha Sagrada ( México, Aventura, 1973, 113 min.) O diretor também fez parte da equipe de produção, composta por Allen Klein, Robert Taicher e Roberto Viskin. Além das várias funções que desempenha no filme, Jodorowsky ainda interpreta o papel de um “alquimista” que reúne um grupo de pessoas, cujo representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendam da bagagem “mundana” antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na ínsula, iniciam a ascensão à Montanha Sagrada para substituir os Deuses imortais que em segredo dominam o mundo. Ninguém havia visto nada igual até a data de lançamento deste filme. O vídeo foi ovacionado no Festival de Cannes em 1973.
Mais informações pelo endereço: http://cinesescrondonia.blogspot.com/
Suas obras não poupam banhos de sangue, estão carregadas de personagens mutilados e elementos profanos. Ele se autodefine como “ateu místico”. Um poeta visual de sensibilidade esotérica, capaz de enfiar no mesmo caldeirão cartas de tarô, ensinamentos budistas e influências católicas. E que faz da mistura seu caminho próprio para alcançar o nirvana.
Criada através da parceria entre o Centro Cultural Banco do Brasil e o Departamento Nacional do SESC, a Mostra Jodorowsky (4 filmes), em Porto Velho é apoiada e comemorada pelo Cineclube CineOca, que tem como proposta propiciar aos espectadores um diversidade na educação dos sentidos. Os filmes não são recomendados para menores de 18 anos.
Confira abaixo a programação (gratuita):
Segunda-feira, 25/10, às 20h
La Cravate (A Gravata, França, 1957, 21 min.) de Alejandro Jodorowsky, com roteiro de Alejandro Jodorowsky e Jean Couteau e produção de Dense Brosseau e Saul Gilbert. Em 1957, Jodorowsky fez suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento, filmando em Paris uma versão muda de um conto de Thomas Mann, sobre uma garota que vende cabeças. Considerado perdido, o filme foi recentemente encontrado na Alemanha. “Não tinha experiência nenhuma quando filmei La Cravate , mas nela se pode apreciar que eu já era diretor. Um artista precisa ser como Jean Couteau... esquizofrênico. Necessita ser muitas pessoas ao mesmo tempo, não apenas uma”, disse Jodorowsky.
Fando y Lis (Fando e Lis, México, Drama/Fantasia, 1968, 93 min.) Com direção de Alejandro Jodorowsky e roteiro em conjunto com Fernando Arrabal, produção de Juan López Moctezuma e Roberto Viskin, o filme fala sobre Fando e sua parcialmente paralisada namorada Lis. Os dois jovens que procuram uma misteriosa cidade chamada Tar. O filme é uma obra praticamente desconhecida no Brasil. Baseado em suas memórias a partir da peça surrealista do escritor Fernando Arrabal.
Terça-feira, 26/10, às 20h
El Topo (O Topo, México, Faroeste, 1970, 124 min.) Com direção e roteiro de Alejandro Jodorowsky. A produção ficou por conta do trio Juan López Moctezuma, Moshe Rosemberg e Roberto Viskin. Envolto numa roupagem alegórica e repleto de simbolismos cifrados, o filme narra as mudanças de um pistoleiro místico (El Topo), interpretado pelo próprio Alejandro Jodorowsky, através do deserto do distante Oeste, numa epopeia surrealista na qual se superará em duelos para conseguir atribuir-se o êxito de ser a pistola mais rápida do Oeste. Um encontro cósmico profundamente influenciado pelas “obras pânicas”, este filme marcou a sua saída do circuito alternativo das Sessões Malditas.
Quarta-feira, 27/10, às 20h
A Montanha Sagrada ( México, Aventura, 1973, 113 min.) O diretor também fez parte da equipe de produção, composta por Allen Klein, Robert Taicher e Roberto Viskin. Além das várias funções que desempenha no filme, Jodorowsky ainda interpreta o papel de um “alquimista” que reúne um grupo de pessoas, cujo representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendam da bagagem “mundana” antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na ínsula, iniciam a ascensão à Montanha Sagrada para substituir os Deuses imortais que em segredo dominam o mundo. Ninguém havia visto nada igual até a data de lançamento deste filme. O vídeo foi ovacionado no Festival de Cannes em 1973.
Mais informações pelo endereço: http://cinesescrondonia.blogspot.com/