Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas nas sextas-feiras.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 15/10/10
Porto Velho, palco de grandes lembranças
Todas as vezes que vejo livros de história sobre a cidade de Porto Velho, vêm em minha mente diversas lembranças. Quando penso em Porto Velho, me recordo dos fins de tarde que meus pais me levavam para uma sorveteria, “aos pés das três Caixas D’água”. A minha maior diversão era tomar sorvete sentada em um trenzinho que havia dentro da sorveteria, o legal não era o sorvete, mas toda a brincadeira, desfrutar daquele tempo com meus pais e o cenário, o sorvete era uma consequência.
Lembro dos almoços de domingo em uma das barracas que ficavam as margens do Rio Madeira, ou quando íamos degustar as comidas servidas em uns dos três ‘Mirantes’. Das visitas ao terraço que existia no ‘Aeroporto - Governador Jorge Teixeira de Oliveira’, das bolas coloridas e enormes que meu pai comprava pra mim e que não duravam mais de um dia, pois para minha sorte sempre havia algum objeto pontiagudo para estourar mais rápido que a bola dos meus amigos, “coisas da cabeça de criança”.
Mas não tenho apenas lembranças de quando era criança, também tenho recordações das vezes que me juntava a diversos amigos e íamos para a “Praça do Ralf” (Praça Aluisio Ferreira), alguns tocavam violão, outros cantavam “desafinadamente”, musicas da Legião Urbana, entre tantos outros artistas idolatrados pelos jovens, conversas, paqueras, brincadeiras da adolescência, às vezes nos juntávamos e íamos até a beira do Rio Madeira ver o “maravilhoso” pôr-do-sol.
Recordações de quando ingressei na faculdade, aprendendo um mundo de coisas novas, conhecendo “a vida de gente grande”, a vida boemia de Porto Velho, fazendo novas amizades, ‘crescendo’. Tudo bem, não faz tanto tempo assim, mas são lembranças que ficam em minha memória, e que me fazem pensar como foi bom ter nascido em Porto Velho e ter desfrutado e ainda poder usufruir de todas as coisas boas que a ‘nossa’ capital tem a oferecer. Uma capital (senhora) de 96 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário