Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas as quintas-feiras.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 24/03/11
Educação vem de berço
Segundo estudo realizado em outubro de 2009, os britânicos são os maiores consumidores de álcool entre os cidadãos dos 27 países da União Européia (UE). Entre 2008 e 2010, treze jovens com menos de 12 anos foram diagnosticados com problemas de alcoolismo, 70 adolescentes de entre 13 e 16 anos foram hospitalizados de urgência por abuso de álcool no mesmo período, e que outros 106 da mesma idade foram tratados por dependência ao álcool, segundo informações do Serviço Nacional de Saúde. Entre essa estatística está um menino de 3 anos de idade.
Outro caso assustador, envolvendo crianças é o do jovem indonésio de dois anos que chegava a fumar 40 cigarros por dia. Mas esses casos são os poucos, que os meios de comunicação descobrem e divulgam, pois existem muitos outros e em vícios piores.
Há algum tempo, em conversas com conselheiros tutelares em Porto Velho, ouvi relatos sobre crianças que bebiam e fumavam em companhia de seus responsáveis, mas, o mais assustador foi as histórias de jovens viciados em drogas piores que o álcool e o cigarro; viciados em drogas como o crack, e que foram estimulados pelos próprios pais, que deveriam ser responsáveis pela saúde e bem- estar dessas crianças.
Entendo que não seja fácil educar, servir de exemplo e cuidar para que as crianças, jovens adolescentes não entrem para o mundo das drogas e dos vícios, mas em alguns casos os principais culpados por histórias assim são os próprios responsáveis por esses jovens. Uma criança de três anos não iria atrás de bebida alcoólica sozinha, quem foi que lhe deu o primeiro gole? O menino de dois anos não foi atrás do cigarro sozinho, alguém lhe deu o primeiro cigarro. Então, aonde estariam as pessoas responsáveis em zelar pelo bem-estar desses jovens? Será que ninguém tinha a consciência que o primeiro gole ou tragada não era correto, que esse tipo de atitude traria consequências drásticas?! Existem males que podem ser evitados.
Essa educação vem de berço.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 24/03/11
Educação vem de berço
Segundo estudo realizado em outubro de 2009, os britânicos são os maiores consumidores de álcool entre os cidadãos dos 27 países da União Européia (UE). Entre 2008 e 2010, treze jovens com menos de 12 anos foram diagnosticados com problemas de alcoolismo, 70 adolescentes de entre 13 e 16 anos foram hospitalizados de urgência por abuso de álcool no mesmo período, e que outros 106 da mesma idade foram tratados por dependência ao álcool, segundo informações do Serviço Nacional de Saúde. Entre essa estatística está um menino de 3 anos de idade.
Outro caso assustador, envolvendo crianças é o do jovem indonésio de dois anos que chegava a fumar 40 cigarros por dia. Mas esses casos são os poucos, que os meios de comunicação descobrem e divulgam, pois existem muitos outros e em vícios piores.
Há algum tempo, em conversas com conselheiros tutelares em Porto Velho, ouvi relatos sobre crianças que bebiam e fumavam em companhia de seus responsáveis, mas, o mais assustador foi as histórias de jovens viciados em drogas piores que o álcool e o cigarro; viciados em drogas como o crack, e que foram estimulados pelos próprios pais, que deveriam ser responsáveis pela saúde e bem- estar dessas crianças.
Entendo que não seja fácil educar, servir de exemplo e cuidar para que as crianças, jovens adolescentes não entrem para o mundo das drogas e dos vícios, mas em alguns casos os principais culpados por histórias assim são os próprios responsáveis por esses jovens. Uma criança de três anos não iria atrás de bebida alcoólica sozinha, quem foi que lhe deu o primeiro gole? O menino de dois anos não foi atrás do cigarro sozinho, alguém lhe deu o primeiro cigarro. Então, aonde estariam as pessoas responsáveis em zelar pelo bem-estar desses jovens? Será que ninguém tinha a consciência que o primeiro gole ou tragada não era correto, que esse tipo de atitude traria consequências drásticas?! Existem males que podem ser evitados.
Essa educação vem de berço.
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