Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas as quintas-feiras.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 09/06/11
As facilidades para a vida difícil
Com todos esses acontecimentos é necessário que os governos estaduais e federal planejem e coloquem em ação políticas publicas para diminuir os problemas com drogas, que o combate não somente aos usuários, mas aos traficantes e vendedores sejam mais rigorosos, que a policia seja valorizada e possa combater com mais propriedade esses crimes, estão sendo necessários tantos projetos. E se não for pensando com rapidez, quando as autoridades forem fazer algo, poderá ser tarde demais.
Um problema que está crescendo e tomando conta das ruas e da juventude, não somente de Porto Velho, mas de diversos municípios pelo interior do estado de Rondônia, é a propagação das drogas, todas e diversas drogas. São as chamadas maconhas, crack, óxi, merla, são tantas as denominações e variedades, mas que levam a apenas um destino, a destruição da família e do futuro dos usuários.
No período noturno, é mais fácil verificar o grande numero de usuários que se espalham pelos becos e cantos escuros da cidade, fazendo o uso de entorpecentes. Em alguns momentos em praça publica, em meio às famílias, perto de crianças, esses mesmos usuários não se fazem de rogados e utilizam a droga ali, aos olhos de todos.
Quando não são os usuários, são os aliciadores que fazem de tudo, utilizam de diversos meios e artifícios para chamar atenção de algumas pessoas e com uma fala mansa e “cantadas” convencem a experimentar o entorpecente e se “tudo der certo” essa pessoa se tornará um usuário, e que dependendo da situação e do vício fará de tudo para suprir suas necessidades como praticar assaltos, roubos, entre outros atos ilícitos.
Umas das drogas que está trazendo grande preocupação para as autoridades é óxi. O óxi é inalado ou fumado, assim como o crack, na lata ou no cachimbo. A droga é produzida na Bolívia e no Peru e começou a entrar no Brasil em 2005 pelo interior do Acre. Em pouco tempo, chegou a Rio Branco, onde atualmente há um número elevado de usuários, e se espalhou para outras capitais da região Norte, como Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia).
Nos últimos meses, houve apreensões e registros de usuários em Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Piauí – onde foram confirmadas 18 mortes só neste ano por conta do uso do óxi. Há rumores da circulação da droga no Mato Grosso, Maranhão e Paraná, embora não haja registros oficiais.
Com todos esses acontecimentos é necessário que os governos estaduais e federal planejem e coloquem em ação políticas publicas para diminuir os problemas com drogas, que o combate não somente aos usuários, mas aos traficantes e vendedores sejam mais rigorosos, que a policia seja valorizada e possa combater com mais propriedade esses crimes, estão sendo necessários tantos projetos. E se não for pensando com rapidez, quando as autoridades forem fazer algo, poderá ser tarde demais.
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