Texto escrito para a coluna "Agenda do Repórter", do jornal 'Estadão do Norte'. A coluna é diária, mas os textos escritos por mim, saem apenas nas sextas-feiras.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 28/05/10
Faltam “funcionários”
Na rotina do meu trabalho, ando por diversos lugares e tenho observado que em vários estabelecimentos têm placas, faixas, cartazes informando que o comércio está precisando de funcionários. Precisa-se de atendente, vendedora, chapeiro, secretária, diarista, pedreiro, entre diversas outras vagas de empregos que não estão sendo preenchidas. Pensei em diversos fatores que poderiam contribuir para essa falta de mão de obra. Poderia ser falta de capacitação, experiência, mas em conversa com alguns comerciantes notei que faltam pessoas.
O proprietário de uma loja de confecções relatou que ele empregava quatro vendedoras, mas que com os empregos oferecidos nas construções das Usinas Hidrelétricas duas de suas funcionárias haviam pedido demissão e foram trabalhar na ‘construção’ das Usinas. Ele relatou que não ficou chateado, afinal a empresa na qual elas foram trabalhar tinha diversos benefícios, que no empreendimento dele não poderia oferecer. E esse relato não foi apenas de um comerciante, foi de vários com qual conversei. Todos tinham a mesma idéia, as Usinas estavam tirando os trabalhadores do comércio em geral.
Com informações do Sistema Nacional de Empregos – Sine em Porto Velho, também foi observado que a maioria dos empregos oferecidos são em comércios na capital e que os empregos oferecidos pelas empresas contratadas para a construção das Usinas estavam sendo todos preenchidos. Outro amigo relatou que em suas viagens para o interior do estado observou que também está faltando mão de obra, que a maioria das pessoas está vindo para a capital atrás do “ouro das Usinas”. Cursos de capacitação para trabalhos relacionados com as Usinas também estão sendo oferecidos em praticamente todas as instituições de ensino. “Tudo” está voltando para a construção das Usinas.
Fico imaginando quando essa construção acabar, como ficará a cidade, se ainda terá esses empregos sobrando, como estará o trânsito, como estará o preço dos imóveis e alugueis, para aonde as pessoas que não são mais necessárias para a construção irão, etc, etc, etc.
________________________________________________________
Quetila Ruiz
Formada em Jornalismo pela Faculdade Interamericana de Porto Velho - Uniron
Cursando Pós-graduação em Gestão e Planejamento Estratégico de Comunicação
Tel: 9914-2858
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 28/05/10
Faltam “funcionários”
Na rotina do meu trabalho, ando por diversos lugares e tenho observado que em vários estabelecimentos têm placas, faixas, cartazes informando que o comércio está precisando de funcionários. Precisa-se de atendente, vendedora, chapeiro, secretária, diarista, pedreiro, entre diversas outras vagas de empregos que não estão sendo preenchidas. Pensei em diversos fatores que poderiam contribuir para essa falta de mão de obra. Poderia ser falta de capacitação, experiência, mas em conversa com alguns comerciantes notei que faltam pessoas.
O proprietário de uma loja de confecções relatou que ele empregava quatro vendedoras, mas que com os empregos oferecidos nas construções das Usinas Hidrelétricas duas de suas funcionárias haviam pedido demissão e foram trabalhar na ‘construção’ das Usinas. Ele relatou que não ficou chateado, afinal a empresa na qual elas foram trabalhar tinha diversos benefícios, que no empreendimento dele não poderia oferecer. E esse relato não foi apenas de um comerciante, foi de vários com qual conversei. Todos tinham a mesma idéia, as Usinas estavam tirando os trabalhadores do comércio em geral.
Com informações do Sistema Nacional de Empregos – Sine em Porto Velho, também foi observado que a maioria dos empregos oferecidos são em comércios na capital e que os empregos oferecidos pelas empresas contratadas para a construção das Usinas estavam sendo todos preenchidos. Outro amigo relatou que em suas viagens para o interior do estado observou que também está faltando mão de obra, que a maioria das pessoas está vindo para a capital atrás do “ouro das Usinas”. Cursos de capacitação para trabalhos relacionados com as Usinas também estão sendo oferecidos em praticamente todas as instituições de ensino. “Tudo” está voltando para a construção das Usinas.
Fico imaginando quando essa construção acabar, como ficará a cidade, se ainda terá esses empregos sobrando, como estará o trânsito, como estará o preço dos imóveis e alugueis, para aonde as pessoas que não são mais necessárias para a construção irão, etc, etc, etc.
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Quetila Ruiz
Formada em Jornalismo pela Faculdade Interamericana de Porto Velho - Uniron
Cursando Pós-graduação em Gestão e Planejamento Estratégico de Comunicação
Tel: 9914-2858
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com