Tenho escrito, no jornal 'Estadão do Norte', uma coluna que é publicada toda sexta-feira. Faz parte da coluna "Agenda do Repórter". A partir de agora vou postar os textos que forem publicados na coluna. Vou começar postando os antigos e depois irei fazer atualizações mais recentes.
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 11/12/09.
Lembranças do tempo de criança
Quando criança meus pais levavam a mim e meu irmão ao ‘Mirante III’, na época tinha uma parquinho em frente à Igreja de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, com balanço, escorrega, diversos brinquedos, e lá passávamos horas brincando, tomávamos sorvete, eram as melhores horas da minha vida, passar todo o tempo com meus pais, pois eles trabalhavam durante toda a semana e somente no final de semana tinham tempo pra gente.
Passava o ano todo esperando chegar as férias para poder visitar primos e tios, passava as férias com meus primos, andando de bicicleta na rua, brincando de pega-pega, pular corda, diversas brincadeiras de crianças. Meus pais também nos levavam para comer peixe na beira do Rio Madeira, sempre íamos à mesma barraca, já era tradição, almoçar na beira do rio.
Lembro-me também que no Aeroporto de Porto Velho, tinha um terraço, onde os visitantes poderiam subir e ficar olhando os aviões decolar e pousar, era uma diversão pra mim e meu irmão, ver aqueles aviões enormes, ficávamos horas olhando, imaginando como aquelas ‘coisas enormes’ conseguiam levantar vôo, a imaginação ia longe.
Hoje estou com 22 anos e minha irmã mais nova com 09, ela já não desfruta de episódios como esses, hoje está tudo mais corrido, se antes meus pais só tinham tempo pra gente aos finais de semana, agora nem nos finais de semana.
O parquinho em frente à Igreja já não existe mais, a barraca que servia peixe não está mais no mesmo lugar, as ruas não são mais calmas, impossibilitando as brincadeiras de crianças, o terraço do aeroporto também não existe mais. Hoje minha irmã passa a maior parte do tempo assistindo televisão, na internet, e quando temos tempo ficamos todos em casa aproveitando para descansar antes de começar a rotina novamente.
Não faz muito tempo que eu podia desfrutar desses prazeres da infância, e minha irmã já não tem a mesma oportunidade, fico imaginando o dia que tiver filhos, como será a rotina deles, como estará o mundo quando eles chegarem, se chegarem, fico pensando no futuro, porque o passado já passou e o presente também já se foi a um segundo.
________________________________________________________
Quetila Ruiz
Formada em Jornalismo pela Faculdade Interamericana de Porto Velho - Uniron
Cursando Pós-graduação em Gestão e Planejamento Estratégico de Comunicação
Tel: 9914-2858
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 11/12/09.
Lembranças do tempo de criança
Quando criança meus pais levavam a mim e meu irmão ao ‘Mirante III’, na época tinha uma parquinho em frente à Igreja de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, com balanço, escorrega, diversos brinquedos, e lá passávamos horas brincando, tomávamos sorvete, eram as melhores horas da minha vida, passar todo o tempo com meus pais, pois eles trabalhavam durante toda a semana e somente no final de semana tinham tempo pra gente.
Passava o ano todo esperando chegar as férias para poder visitar primos e tios, passava as férias com meus primos, andando de bicicleta na rua, brincando de pega-pega, pular corda, diversas brincadeiras de crianças. Meus pais também nos levavam para comer peixe na beira do Rio Madeira, sempre íamos à mesma barraca, já era tradição, almoçar na beira do rio.
Lembro-me também que no Aeroporto de Porto Velho, tinha um terraço, onde os visitantes poderiam subir e ficar olhando os aviões decolar e pousar, era uma diversão pra mim e meu irmão, ver aqueles aviões enormes, ficávamos horas olhando, imaginando como aquelas ‘coisas enormes’ conseguiam levantar vôo, a imaginação ia longe.
Hoje estou com 22 anos e minha irmã mais nova com 09, ela já não desfruta de episódios como esses, hoje está tudo mais corrido, se antes meus pais só tinham tempo pra gente aos finais de semana, agora nem nos finais de semana.
O parquinho em frente à Igreja já não existe mais, a barraca que servia peixe não está mais no mesmo lugar, as ruas não são mais calmas, impossibilitando as brincadeiras de crianças, o terraço do aeroporto também não existe mais. Hoje minha irmã passa a maior parte do tempo assistindo televisão, na internet, e quando temos tempo ficamos todos em casa aproveitando para descansar antes de começar a rotina novamente.
Não faz muito tempo que eu podia desfrutar desses prazeres da infância, e minha irmã já não tem a mesma oportunidade, fico imaginando o dia que tiver filhos, como será a rotina deles, como estará o mundo quando eles chegarem, se chegarem, fico pensando no futuro, porque o passado já passou e o presente também já se foi a um segundo.
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Quetila Ruiz
Formada em Jornalismo pela Faculdade Interamericana de Porto Velho - Uniron
Cursando Pós-graduação em Gestão e Planejamento Estratégico de Comunicação
Tel: 9914-2858
E-mail e MSN: quets_ruiz@hotmail.com
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